Teste de Provocação – IARP

Teste de Provocação

O Teste de Provocação é amplamente utilizado para o diagnóstico de suspeitas de alergia e acompanhamento de alergias conhecidas em tratamento.

Imagine uma situação em que uma mãe descobre que seu bebê é alérgico à caseína (uma proteína do leite) e que por isso seu filho pode ser prejudicado por não poder consumir este alimento essencial e seus derivados durante essa fase da vida. Ou outro cenário, em que um paciente descobre ter um tipo de câncer, mas que seu tratamento não será possível porque ele tem alergia ao único medicamento que funciona para o seu tipo específico de tumor. Isso tira o sono de qualquer pessoa.

Atualmente dispomos de tratamentos de dessensibilização que permitem o controle das alergias de tal forma que em ambos os cenários as pessoas podem atenuar suas alergias ao ponto de não serem mais perigosas. No entanto, o diagnóstico da alergia e o acompanhamento da eficácia do tratamento precisam ser verificados com o passar do tempo e para isso utilizamos um teste conhecido como Teste de Provocação ou Teste de Desafio.

Neste teste o paciente é submetido à exposição ao alérgeno por via oral ou venosa para avaliação de sua resposta imunológica e por se tratar de um teste em que o suposto (ou já conhecido) alérgeno é ingerido (não podendo ser facilmente removido), deve sempre ser realizado em ambiente hospitalar por medida de segurança.

Pegando como exemplo a alergia à caseína do leite, a pessoa a ser testada deve estar livre do consumo da caseína por pelo menos dez dias e no dia do teste deve estar em jejum. Normalmente o teste se inicia cedo pela manhã recebendo incialmente uma quantidade de alérgeno abaixo do mínimo esperado para causar algum efeito. Em intervalos definidos de tempo (a cada 15 ou 30 minutos) a pessoa deve receber outra dose do alérgeno, dobrando sua quantidade a cada exposição.

Este ciclo de exposições a intervalos definidos deve continuar até o aparecimento dos sintomas ou até uma dose máxima estabelecida para cada alérgeno caso os sintomas não apareçam.

A partir dos resultados é possível quantificar a intensidade da resposta de um indivíduo frente à provocação ou ao desafio e as conclusões permitem dizer se a pessoa é sensível, está sensível ou se sua alergia foi controlada e agora ela pode voltar a ter contato com o alérgeno. Entretanto, este teste não se aplica a todos os casos. Infelizmente, quando o paciente já apresenta uma reação muito intensa o teste deve ser evitado devido o risco aumentado de desenvolvimento de anafilaxia.

Testes de Alergia

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